
Em junho de 1942, duas colunas literárias, a do jornal “Diário de Notícias” e a da revista “Diretrizes” noticiavam para breve o lançamento de um livro de crônicas de Rubem Braga que deveria se chamar “Não matem as borboletas” e que seria publicado pela Editora Moema, de São Paulo. O livro, no entanto, não chegou a sair, por motivos ainda desconhecidos.
Nota na Revista Diretrizes de 11.06.1942
Nota no Diário de Notícias de 07.06.1942
Naquela época, Braga, com 29 anos, só havia publicado um livro de crônicas, “O conde e o passarinho“, pela José Olympio, em 1936. Um ano antes, em junho de 1941, em carta enviada ao escritor Cyro dos Anjos e reproduzida na biografia “Rubem Braga: Um cigano fazendeiro do ar“, de Marco Antônio de Carvalho, o cronista afirmava: “Vendi o livro de crônicas para uma editora nova. Chamará Não Matem as Borboletas. Creio que sairá em fevereiro” (p. 304).
Não saiu em fevereiro de 1942, como era o esperado por Braga, e ainda não havia saído em junho, embora se anunciasse a sua publicação para breve. Carvalho faz referência a constantes anúncios de lançamentos de um novo livro de Braga até que finalmente saísse o o seu segundo, que teve outro nome e foi publicado por outra editora: “Morro do Isolamento“, lançado em 1944 também pela José Olympio.
Ele iria aproveitar, no entanto, o tema das “borboletas” no livro “A borboleta amarela“, lançado em 1955.
anakarla dubiela
25/11/2015
Isso mesmo.
Date: Wed, 25 Nov 2015 14:42:45 +0000 To: an_karla@hotmail.com
Sila Rosa
01/12/2015
Que legal lembrar desse fato. O mais engraçado, até hoje, é ele ter desfeito de um dos seus títulos por conta da comparação de Davi Arrigucci… rs.